Como interpretar o Apocalipse

Você sabia que existem várias Escolas Escatológicas?

São tantos estudo e visões que às vezes fica até difícil compreender ou até mesmo escolher seguir alguma…

Escatologia também uma matéria do Formação em Teologia da Universalidade da Bíblia e hoje eu vim falar um pouco sobre essa matéria tão importante.

Nessa matéria você vai estudar a respeito das três mais conhecidas Escola Escatológicas: a Pré-milenar, a Pós-milenar e A milenar.

E a escatologia trabalha em meio a muitas profecias e passagens de difícil compreensão, por isso é preciso conhecer os dois principais métodos de interpretação: O alegorismo e o literalismo.

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Hoje vou falar sobre essas duas formas de interpretação…

O Alegorismo é aquele que em lugar de reconhecer o texto como naturalmente se apresenta, transforma-o dando um sentido secundário anulando a intenção primária do escritor…

Por exemplo:

Em Apocalipse 20 quando João fala a respeito de um período de mil anos em que a teocracia seria instituída e o próprio Jesus reinaria sobre a terra, os alegoristas dizem que este período está sendo cumprido agora pela igreja…

E os mil anos não são literais, mas sim espirituais.

Grandes perigos rondam a alegorização já que esta não interpreta as Escrituras, mas dá um novo sentido a ela baseados na imaginação do intérprete. Contrariando a regra fundamental da hermenêutica, a Bíblia deve explicar-se por si mesma.

Por muitos motivos a interpretação das Escrituras por alegorização deve ser rejeitada, no entanto é importante que fique claro que num sermão usa-se de alegorias para trazer um ensino à igreja dentro de um texto que às vezes foge do seu sentido literal, porém isso é permitido, pois se trata apenas da aplicação de conceitos contidos no texto em uso.

O Literalismo, também conhecido como método histórico-gramatical é diferente do alegorismo por interpretar as palavras e frases de uma maneira natural…

É o método que dá a cada palavra o mesmo sentido básico e exato que teria no uso cotidiano.

Este é o único método que satisfaz as exigências bíblicas no sentido de trazer uma interpretação equilibrada e dentro de um contexto correto, ele não modifica a idéia inicial que o autor procurou transmitir, mas a explica de maneira coerente.

É certo que temos linguagens figuradas, simbólicas e alegorias nos textos bíblicos, no entanto o fato deles existirem não obriga ao intérprete usar outros métodos, pois por trás das parábolas, figuras e símbolos estão verdades literais…

Existem textos que não podem ser interpretados ao pé da letra, mas deve-se sempre buscar dentro do contexto ou em passagens paralelas que tenham a explicação correta do texto contida na bíblia.

Portanto, mesmo existindo essas duas formas de interpretação (e até outras), a Bíblia deve ser a primeira referência…

A Bíblia é nossa verdade e mesmo tendo linguagens alegóricas e representativas, ela nunca se contradiz, por isso o que fugir disso não deve se tomar como verdade.

Esse foi um Estudo do Curso de Formação em Teologia da Universalidade da Bíblia, se você tem interesse em se aprofundar nos mais diversos temas a respeito da Palavra de Deus clique aqui.

E agora temos uma novidade…

Se você já estudou Teologia ou quer apenas se aprofundar em temas sobre Escatologia, agora contamos com um Curso de ESPECIALIZAÇÃO NO LIVRO DE APOCALIPSE E ESCATOLOGIA.

A verdade nos liberta e nos aproxima de Deus, mergulhe nessa verdade.

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